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Qualquer Palavra Pra Curar

by Vaga Luz

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1.
Suspender 06:01
Suspender, qualquer motivo que pesar Surge sem alarde e mira lá no ponto fraco pra acertar E vai arder bastante se você negar Pode ser que a boca cale, mas o coração tá louco pra berrar Me deixe entrar não tenho nada Deixe-me entrar não vou temer Suspirar, qualquer palavra pra curar Dos sonhos esquecidos crio estorias pra poder te despertar Uso frases elegantes, bem distantes do que posso oferecer É que eu vim de longe pra tentar te convencer Me deixe entrar não tenho nada Deixe-me entrar não vou temer
2.
Olhos Azuis 03:04
Olhos azuis pra dilacerar Toda a esperança que restou Azar o seu acreditar com tanto ardor Mas quem podia adivinhar que fosse assim? Tão distante de mim Lhe desejo bem a cem mil quilômetros daqui Eu não vou mais te esperar "Olhos azuis bem vindo ao céu! Não te disseram como é doce o feu?" Cuidar sem zelo e cultivar com tanta dor Até podia adivinhar que foi assim Tão distante de mim Lhe desejo bem a cem mil quilômetros daqui Eu não vou mais te esperar So te quero bem a cem mil quilometros daqui Eu não vou mais me explicar
3.
Como Está? 03:30
Como está? Os anos queimam como velas em um tufão Atropelando o que resiste sem razão Pra dilacerar um coração Como vai? Minhas lembranças já tão claras como o sol Impedindo de enxergar além de nós Eu acho tão errado Os lábaros rasgados Se for contar com a sorte Melhor nem vir Só o tempo ensina a gente Eu me ajustei domando a minha dor Como está? De repente sou capaz de flutuar Arremessei o que não presta pelo ar Pra desafogar um coração Como vai? Eu vou indo muito bem sem tem olhar Caminhando onde eu possa equilibrar Eu acho tão errado Os lábaros rasgados Se for contar com a sorte Melhor nem vir Só o tempo ensina a gente Eu me ajustei Se for contar com a sorte Melhor nem vir Só o tempo ensina a gente Eu me ajustei no âmago da dor
4.
Tanto se pede, que no fim não tem mais voz O grito é estéril, mas ajuda o amanhã nascer Punhos cerrados pra enfrentar o que há por vir Vidros quebrados anunciam o estopim Até que nos provem o contrário Pois se é necessário sorrir, que seja sem máscaras Pra revelar o que sofreu Os dentes rangem alto pela rua em guerra É o som da ira e fez ecoar alto Quem sabe um dia a gente volte a sonhar Olhos vendados pra enxergar o que convém Sua liberdade não depende de ninguém Até que te provem o contrário Pois se é necessário sorrir, que seja sem máscaras Pra revelar o que sofreu Os dentes rangem alto pela rua em guerra É o som da ira e fez ecoar alto Quem sabe um dia a gente volte a sonhar
5.
Se Por Acaso 03:59
Se por acaso você me guardar Tome cuidado não vá me quebrar Deixe um espaço, quero espreguiçar E alcançar o que convém E assim, enxergo o que você Cobriu pra confortar Fingiu que estava bem Como é de se esperar Cuidar pra não morrer Dispenso toda dor Que guardei pra oferecer E os sinais latentes Já estão tão doentes Juro, lhe asseguro, que não é o fim Juro, vou lutar pra que não seja assim Se por acaso você me guardar Tome cuidado, não vá me me trancar Deixe a porta entreaberta Que é pra luz poder entrar E então, enxergo o que você Cobriu pra confortar Fingiu que estava bem Como é de se esperar Cuidar pra não morrer Dispenso toda dor Que guardei pra oferecer E os sinais latentes Já estão tão doentes Juro, lhe asseguro, que não é o fim Juro, vou lutar pra que não seja assim
6.
To com saudade do mar e das coisas boas que me traz To com saudade desse beijo tenro e do jeito que a gente faz Desarmar meu corpo contra o peso dos teus gritos loucos Qualquer dia eu volto, qualquer hora é hora, de setembro a agosto Tão atento eu vejo o mar, alento pra viver Se for pra eu me perder, que eu navegue sem querer Pra chegar em algum lugar, te ter pra abraçar Chegar em algum lugar e ter a quem viver E minha mente gira, fico à deriva, mas não vou ceder Há um coração doente e desesperado pra se render Chuva forte molha um rosto frágil e lava os meus desgostos Qualquer dia eu volto, qualquer hora é hora, de setembro a agosto Tão atento eu vejo o mar, alento pra viver Se for pra eu me perder, que eu navegue sem querer Pra chegar em algum lugar, te ter pra abraçar Chegar em algum lugar e ter a quem viver
7.
Das Verdades 03:26
Rasgue seu peito de aço e encha de espuma Cole na borda a hélice pra flutuar Se atire no meio das pedras do alto da Tundra E acene pro espaço e diga que é pra te esperar Acenda a vela que resta no fundo do altar Das verdades que contamos para nós Quantas mais vamos mentir? Entre laços desamarra o que dá nó Libertar é preterir Rege o rio que cresce mas no inverno refuga O vento que seca os cabelos também sopra a chuva O cravo é mais belo em Janeiro que a flor de tulipa Pois tudo depende do tempo que o sol erradia O tempo só mede nos dias que a alma alivia Das verdades que contamos para nós Quantas mais vamos mentir? Entre laços desamarra o que dá nó Libertar é preterir Das verdades que contamos para nós Quantas mais vamos mentir? Entre laços desamarra o que dá nó Hoje só quer ser feliz
8.
O Amanhã 02:26
Sabe seguir em frente mesmo sentindo dor Sabe que o prazo é curto pra lamentos no cobertor Livre pra ser feliz, vive o amor como atriz A farsa que alivia coloca a liberdade por um triz Deixe seu batom borrar o féu Desarme toda guerra num motel Divorciar do apego, remendar o espelho Pois o amanhã talvez nem virá Dentro do seu quarto há um buraco na parede Antes um retrato, hoje a ausência é tão presente Entre sem bater, mas mantenha o silêncio Que é pra não acordar o que há tempos dá sossego Deixe seu batom borrar o féu Desarme toda guerra num motel Divorciar do apego, remendar o espelho Pois o amanhã talvez nem virá
9.
Que culpa temos por acreditar Somos tão jovens pra morrer assim De peito aberto sem muito pensar Ache um motivo, sempre há de ter Contra o peso do mundo No fim das contas somos frágeis Muros altos impenetráveis Que se esfarelem como areia É o fim da vela Queimar pra se eternizar Sempre buscamos por algo maior Será que cabe ou vai transbordar? Se o necessário é sobreviver Que culpa temos por acreditar em nós? Contra o peso do mundo No fim das contas somos frágeis Muros altos impenetráveis Que se esfarelem como areia É o fim da vela Queimar pra se eternizar
10.
Corra e diga a ela que sem ela não vai dar mais pra ser Corra, é sua chance de impedir o que só tende a morrer Pois o amanha é muito tarde pra fazermos o que nos satisfaz O amanhã talvez nem chegue, pois anseios não costumam esperar Tem que se dar um tempo Remediar com alento E recomeçar de agora em diante A domar o vento Sinta o seu olhar lá na aurora, pronta pra esmorecer O tempo se arrasta para um peito que só pensa em correr Na descida pro invisível ache abrigo no que ainda sentir É preciso ter cuidado, pés descalços pra poder resistir Tem que se dar um tempo Remediar com alento E recomeçar de agora em diante A domar o vento Fico à deriva, a despedir do que não me cabe mais Pois a curva é muito longa pra saber o que se encontra do lado de lá E que seja imprecisa e haja riscos, pois a vida é tão só A verdade cobra caro e desmascara o que se tem de pior Tem que se dar um tempo Remediar com alento E recomeçar de agora em diante A domar o vento

about

Qualquer Palavra Pra Curar (2016) – Vaga Luz

Gravado em Belo Horizonte, no Estúdio Motor, entre Agosto e Setembro de 2016.
Engenharia de Som: Ygor Rajão
Mixagem: Bruno Buarque
Masterização: Ygor Rajão
Produzido por Ygor Rajão
Projeto Gráfico por Luiz Felipe Bracarense
Todas as músicas por Lucas Almeida

credits

released November 4, 2016

Vaga Luz:

Lucas Almeida (Voz, Guitarra, Violão)
André Carvalho (Baixo, Teclado, Piano, Voz)
Bruno Bontempo (Guitarra, Violão, Voz)
Gabriel Correa (Bateria, Voz)

Participações Especiais:

Bernardo Bauer (Voz em "Domar O Vento")
Luís Couto (Voz em "Olhos Azuis")
Jonatha Maximiniano (Trombone em "Suspender", "Olhos Azuis", "Setembro a Agosto", "O Amanhã", "Domar o Vento" e "J.J. Groove")
Renato Moura (Percussão em "Sem Máscaras", "Como Está", "Se Por Acaso" e "J.J. Groove")
Ygor Rajão (Teclado em "Das Verdades")
Breno Machado, João Victor Taucce e Luís Couto (Coro em "Olhos Azuis", "Como Está", "Das Verdades" e "No Fim Das Contas")

Músicos Convidados:

Juventino Dias (Trompete em "Olhos Azuis", "Setembro a Agosto", "O Amanhã" e "J.J. Groove")
Ricardo Campos (Violoncelo em "Se Por Acaso" e "Domar o Vento")
Yuri Ribeiro (Violino em "Se Por Acaso" e "Domar o Vento")

Incentivo:
Lei Estadual de Incentivo à Cultura/MG
CA0052/001/2014

license

all rights reserved

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about

Vaga Luz Belo Horizonte, Brazil

Lucas Almeida (voz e guitarra), André Carvalho (baixo), Gabriel Correa (bateria) e Bruno Bontempo (guitarra) formam a Vaga Luz, que foi criada em 2012 em Belo Horizonte. Inspirados em leves questionamentos do mundo contemporâneo e das relações entre as pessoas, o grupo instiga variadas reflexões sobre a vida, com mensagens de política, amor, e até mesmo questões mais tristes, como as decepções. ... more

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